Impulso pela Magreza e Deficiência Energética – Os Perigos Ocultos para Mulheres Fitness

Introdução

No mundo do fitness, a busca por um corpo magro e definido se tornou uma meta para muitas mulheres. No entanto, o que muitas não percebem é que esse impulso pela magreza pode ter um custo elevado para a saúde. Estudos revelam que a pressão para alcançar um físico “perfeito” pode levar a comportamentos alimentares restritivos, resultando em uma deficiência energética severa e, eventualmente, em sérias consequências para a saúde física e mental.

Neste artigo, vamos explorar o impacto do impulso pela magreza na saúde e performance de mulheres fitness, com base em pesquisas científicas relevantes. Você vai descobrir como a busca incessante por um corpo magro pode afetar desde o desempenho atlético até a saúde óssea e reprodutiva. Continue lendo para entender os perigos ocultos e como encontrar um equilíbrio saudável.

O Impulso pela Magreza e a Tríade da Atleta Feminina
O Impulso pela Magreza e a Tríade da Atleta Feminina

O Impulso pela Magreza e a Tríade da Atleta Feminina

O que é a Tríade da Atleta Feminina

A Tríade da Atleta Feminina é um distúrbio complexo e multifatorial que afeta muitas mulheres no esporte e no mundo fitness, com impactos significativos e duradouros na saúde física e mental. Ela é caracterizada por três componentes interligados: baixa disponibilidade energética (geralmente devido à deficiência energética), disfunção menstrual e baixa densidade mineral óssea, muitas vezes impulsionadas pela busca excessiva pela magreza.

A baixa disponibilidade energética ocorre quando a ingestão de calorias não é suficiente para atender às demandas do corpo, resultando em déficits que prejudicam tanto o desempenho atlético quanto às funções fisiológicas normais. A disfunção menstrual, que pode se manifestar como amenorreia ou irregularidades no ciclo, é uma resposta direta à falta de energia disponível, sendo um indicador de que o corpo não está recebendo os nutrientes necessários para sustentar funções vitais.

A busca pela magreza acentua essa deficiência, agravando os efeitos. A baixa densidade mineral óssea, por sua vez, representa um sério risco de osteoporose e fraturas por estresse, especialmente em mulheres jovens, que ainda estão em fases de desenvolvimento ósseo.

Como o Impulso pela Magreza Contribui para a Tríade

O impulso pela magreza está intimamente ligado à busca por um corpo “ideal” que é muitas vezes promovido por padrões estéticos irreais e inatingíveis, amplamente difundidos nas mídias sociais, revistas e pela indústria do entretenimento. Essa pressão constante e crescente pode levar à restrição alimentar, à prática excessiva de exercícios físicos e a um estado de privação psicológica e emocional.

Quando o corpo não recebe a energia necessária para sustentar as funções vitais, ele começa a entrar em um modo de economia de energia, reduzindo o funcionamento de processos fundamentais como o ciclo menstrual, que é interrompido ou alterado, e a manutenção da saúde óssea, que se enfraquece progressivamente. Essa busca pela magreza intensifica esse processo, levando ao desenvolvimento da Tríade da Atleta Feminina, com consequências de longo prazo, incluindo riscos aumentados de fraturas ósseas, infertilidade, alterações hormonais e até transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade.

Resultados de Estudos – A Associação entre Impulso pela Magreza e Deficiência Energética

Estudos conduzidos por pesquisadores como Gibbs et al. (2011) demonstraram uma clara associação entre o alto impulso pela magreza e uma severa deficiência energética em mulheres. A deficiência energética crônica tem sido relacionada a uma série de consequências negativas tanto para a saúde física quanto mental. Distúrbios menstruais, como a amenorreia e irregularidades no ciclo, são comuns quando o corpo não recebe nutrientes suficientes para manter suas funções fisiológicas normais. Esses distúrbios ocorrem porque, em situações de deficiência calórica, o organismo prioriza as funções essenciais à sobrevivência, como respiração e circulação, relegando outras funções, como a reprodutiva, para um segundo plano.

Além dos distúrbios menstruais, problemas psicológicos são frequentes em mulheres que sofrem com a deficiência energética. Ansiedade, baixa autoestima e aumento dos níveis de estresse são resultados comuns da pressão exercida para manter um corpo magro e em conformidade com padrões estéticos. A privação constante de nutrientes também afeta os neurotransmissores cerebrais, o que agrava problemas emocionais e psicológicos. Estudos indicam que uma dieta inadequada e a prática excessiva de exercícios têm efeitos profundos no sistema nervoso, podendo desencadear sintomas de depressão e diminuir a capacidade de lidar com situações de estresse.

Outra consequência que merece destaque é a qualidade do sono. Mulheres que experimentam deficiência energética frequentemente relatam dificuldades para dormir ou sono de baixa qualidade. A busca pela magreza pode intensificar essas dificuldades. A falta de nutrientes adequados, como carboidratos e gorduras, pode desregular a produção de hormônios como a melatonina, afetando os ciclos de sono e contribuindo para a fadiga crônica.

Essa combinação de problemas, quando não abordada, pode comprometer não apenas o rendimento atlético, mas também a qualidade de vida e a saúde a longo prazo, colocando as mulheres em risco de desenvolver outros distúrbios, como a compulsão alimentar, em resposta à restrição prolongada. Portanto, é crucial uma maior conscientização sobre a necessidade de uma abordagem equilibrada em relação à nutrição e ao treinamento para evitar essas graves repercussões.

Impacto na Ingestão Calórica e Comportamento Alimentar
Impacto na Ingestão Calórica e Comportamento Alimentar

Impacto na Ingestão Calórica e Comportamento Alimentar

Redução da Ingestão Calórica – A Relação com o Impulso pela Magreza

O impulso pela magreza muitas vezes leva as mulheres a adotarem uma alimentação restritiva, com ingestão calórica reduzida, e esse comportamento pode ter consequências amplas e duradouras para a saúde física e mental. A busca intensa pela magreza pode intensificar esses padrões alimentares. Estudos mostraram que mulheres com alto impulso pela magreza tendem a consumir significativamente menos calorias do que o necessário, criando um déficit energético que compromete várias funções corporais essenciais, como a manutenção da massa muscular, o funcionamento adequado do sistema imunológico e o equilíbrio hormonal.

Esse tipo de restrição alimentar severa, frequentemente motivada pela busca incessante pela magreza, não só impede a reposição de nutrientes essenciais como vitaminas, minerais e macronutrientes, mas também pode desencadear uma série de problemas de saúde. A baixa ingestão calórica impacta negativamente a função metabólica, causando diminuição da taxa metabólica basal e levando o corpo a entrar em um modo de “economia” de energia. Isso pode resultar em fadiga constante, dificuldade de concentração, queda na produtividade e aumento da irritabilidade.

A longo prazo, essa falta de energia, frequentemente decorrente da busca pela magreza, contribui para a perda de massa óssea, agravando os riscos de osteopenia e osteoporose, especialmente em mulheres que já apresentam baixa densidade mineral óssea. Além disso, o impacto na função hormonal pode afetar o ciclo menstrual, causando amenorreia e colocando em risco a fertilidade. A deficiência de calorias também dificulta a recuperação após os treinos, pois o corpo não tem energia suficiente para regenerar os tecidos musculares e armazenar glicogênio, afetando assim o desempenho atlético e aumentando o risco de lesões.

Outro efeito comum é a queda da qualidade do sono. Mulheres com deficiência energética, muitas vezes impulsionadas pela busca pela magreza, têm maior probabilidade de sofrer de insônia ou de um sono menos reparador, o que agrava o ciclo de fadiga e prejudica ainda mais a capacidade de recuperação física e mental. Estudos também indicam que a alimentação restritiva pode levar a compulsão alimentar em algum momento, pois o corpo tenta compensar o déficit acumulado de energia e nutrientes, criando um ciclo prejudicial de restrição e exagero.

É essencial, portanto, que mulheres que buscam melhorar a saúde e a forma física evitem a redução calórica extrema, frequentemente motivada pela pressão pela magreza, e adotem uma abordagem mais equilibrada, que leve em consideração não apenas os objetivos estéticos, mas também a saúde integral, o bem-estar e o equilíbrio emocional. Trabalhar com um nutricionista ou profissional de saúde que entenda as necessidades do corpo e o valor de uma alimentação balanceada pode fazer toda a diferença para se evitar os perigos da deficiência energética.

Influência do Humor e da Preocupação com o Peso no Comportamento Alimentar

Pesquisas indicam que a preocupação excessiva com o peso e o humor instável podem influenciar negativamente o comportamento alimentar de mulheres que buscam um corpo mais magro. Quando as emoções estão atreladas à percepção corporal, o risco de desenvolver padrões alimentares desordenados aumenta significativamente, criando um ciclo prejudicial para a saúde e o bem-estar.

Muitas vezes, mulheres que experimentam um humor instável e se preocupam constantemente com o peso, muitas vezes impulsionadas pela busca pela magreza, acabam adotando comportamentos alimentares pouco saudáveis, como a restrição severa de alimentos, o consumo excessivo de alimentos de baixa caloria e a negação de grupos alimentares essenciais, como carboidratos e gorduras.

Essas práticas podem levar ao aumento da ansiedade e a sentimento de culpa, contribuindo para um ciclo de privação e compulsão alimentar. Por exemplo, após um período de restrição, é comum ocorrerem episódios de compulsão onde a pessoa sente necessidade de consumir grandes quantidades de alimentos em pouco tempo, o que resulta em sentimento de frustração e arrependimento.

Além disso, o humor instável está frequentemente relacionado com alterações hormonais que afetam diretamente o comportamento alimentar. O aumento dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, pode desencadear desejos por alimentos ricos em açúcar e gordura, o que agrava ainda mais a situação. Essas alterações não apenas prejudicam o controle do peso, mas também aumentam a propensão para o desenvolvimento de distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia.

A influência das redes sociais e da constante exposição a imagens de corpos considerados “ideais” também desempenha um papel fundamental na formação da percepção corporal e no estado emocional dessas mulheres. Muitas mulheres relatam se sentir pressionadas a atingir um padrão inalcançável, o que contribui para o surgimento de pensamentos negativos em relação ao próprio corpo. Esses pensamentos, quando recorrentes, podem transformar-se em um transtorno dismórfico corporal, caracterizado por uma preocupação excessiva com defeitos corporais percebidos, que muitas vezes são inexistentes ou irrelevantes.

Esses comportamentos não só afetam o bem-estar emocional, mas também comprometem a saúde física. A busca pela magreza e o desequilíbrio alimentar geram deficiência de nutrientes, que pode causar sintomas como cansaço, tontura, quedas frequentes de energia e até problemas digestivos, como constipação e inchaço abdominal. O corpo, carente dos nutrientes necessários para manter suas funções, acaba utilizando reservas energéticas de músculos e tecidos, o que leva à perda de massa muscular e à redução do metabolismo, dificultando ainda mais o controle do peso.

É essencial uma abordagem que trate não apenas a alimentação em si, mas também o estado emocional e os fatores externos que influenciam a relação das mulheres com o próprio corpo. Terapias cognitivas comportamentais, apoio nutricional adequado e uma rede de apoio que incentive o amor-próprio e a aceitação do corpo são fundamentais para interromper esse ciclo prejudicial.

A conscientização de que a saúde vai além da aparência física e que bem-estar e equilíbrio emocional são partes essenciais de um estilo de vida saudável é crucial para qualquer jornada fitness que preza pela sustentabilidade e saúde a longo prazo.

Implicações para a Performance e Saúde
Implicações para a Performance e Saúde

Implicações para a Performance e Saúde

Consequências da Deficiência Energética no Desempenho e na Recuperação Muscular

A deficiência energética causada pelo impulso pela magreza pode afetar diretamente o desempenho atlético e a recuperação muscular. A falta de nutrientes essenciais retarda o processo de recuperação e aumenta o risco de lesões, além de prejudicar a força e a resistência em atividades físicas de alta intensidade.

O corpo depende de nutrientes como carboidratos, proteínas e gorduras para promover a reparação dos tecidos e aumentar a capacidade de resistência muscular. Quando há uma deficiência energética, o organismo não consegue produzir glicogênio de forma suficiente, o que compromete a energia necessária para atividades de alta intensidade. Isso se traduz em uma redução do rendimento, não apenas durante a prática de exercícios, mas também ao longo de toda a rotina de treinamento.

A falta de nutrientes, muitas vezes resultante da busca pela magreza, também afeta negativamente o processo de síntese proteica, dificultando o ganho e a manutenção da massa muscular. Isso pode gerar perda muscular, com consequências diretas na força física e na capacidade de resistência a esforços prolongados. A recuperação muscular após o treino é outro aspecto fundamental que é prejudicado, levando a dores musculares mais prolongadas, aumento da fadiga e maior suscetibilidade a lesões, especialmente aquelas causadas por estresse repetitivo.

Outro impacto importante está relacionado ao funcionamento do sistema imunológico. A deficiência energética reduz a capacidade do corpo de combater infecções e inflamações, o que pode tornar as mulheres mais vulneráveis a doenças e retardar ainda mais a recuperação física. Estudos apontam que indivíduos em déficit calórico crônico apresentam maior risco de infecções do trato respiratório superior, como resfriados, devido à queda na resposta imunológica.

Além disso, a falta de micronutrientes essenciais, como vitaminas e minerais, afeta os processos de cicatrização e reparação celular, prolongando o tempo necessário para a recuperação física. Minerais como cálcio, magnésio e zinco desempenham papéis fundamentais na manutenção da saúde óssea e muscular. Quando esses nutrientes estão em falta, o risco de fraturas por estresse e outras lesões osteomusculares aumenta substancialmente.

A deficiência energética também impacta o equilíbrio hormonal, especialmente hormônios anabólicos, como o IGF-1 e a testosterona, que são essenciais para o crescimento e a recuperação muscular. A redução desses hormônios pode levar a uma diminuição da capacidade de adaptação aos treinos e um aumento no tempo de recuperação necessário após esforços físicos intensos. Também há alterações nos níveis de cortisol, que é um hormônio catabólico relacionado ao estresse e que, em níveis elevados, contribui para a degradação do tecido muscular e aumento da fadiga.

Esses fatores juntos, muitas vezes exacerbados pela pressão pela magreza, tornam muito mais difícil para as mulheres manterem um regime de treinamento consistente e eficaz. A falta de progresso, o aumento do desconforto físico e o maior risco de lesões frequentemente resultam em um sentimento de frustração, desmotivando muitas mulheres a continuarem suas rotinas de treinamento. Portanto, é vital que uma abordagem equilibrada seja adotada, garantindo que o corpo receba energia e nutrientes suficientes para sustentar não apenas o desempenho atlético, mas também a saúde física e mental a longo prazo.

Riscos de Longo Prazo – Osteoporose, Infertilidade e Problemas Cardíacos

Quando o corpo entra em estado de deficiência energética prolongada, as consequências podem ser severas e duradouras. Estudos indicam que mulheres que enfrentam a Tríade da Atleta Feminina estão em maior risco de desenvolver osteoporose, problemas cardíacos e até mesmo infertilidade. A osteoporose ocorre porque o organismo, em resposta à falta de energia, passa a utilizar o tecido ósseo como fonte de minerais, resultando em uma significativa perda de densidade óssea, especialmente em mulheres jovens que ainda estão desenvolvendo seus picos de massa óssea. 

A falta de nutrientes também pode comprometer a produção de hormônios essenciais, levando a irregularidades menstruais e, eventualmente, a um quadro de infertilidade, que pode ser difícil de reverter se não for tratado adequadamente.

Além disso, problemas cardíacos podem surgir como resultado da deficiência de energia, frequentemente impulsionada pela busca pela magreza, e dos desequilíbrios eletrolíticos que ocorrem com uma alimentação inadequada. O coração, sendo um músculo, necessita de energia e nutrientes para manter sua função de bombeamento eficiente.

A carência de potássio, magnésio e outros minerais essenciais pode resultar em arritmias cardíacas e, em casos extremos, levar à insuficiência cardíaca. Esses efeitos são ainda mais exacerbados pelo impacto do cortisol elevado, que, ao aumentar o estresse no corpo, contribui para o desgaste dos vasos sanguíneos e aumenta o risco de hipertensão.

Essas mulheres também enfrentam um risco elevado de desenvolver problemas de saúde mental a longo prazo. A privação constante de nutrientes afeta a produção de neurotransmissores como a serotonina, que é essencial para o bem-estar emocional. A deficiência crônica de serotonina pode contribuir para a depressão e aumentar os níveis de ansiedade, criando um ciclo de retroalimentação negativo que agrava tanto a saúde mental quanto física.

Esses problemas podem reduzir significativamente a qualidade de vida, comprometendo a capacidade de manter relações saudáveis, trabalhar, estudar ou simplesmente realizar atividades do cotidiano com prazer e eficiência.

A deficiência energética prolongada, muitas vezes relacionada à busca pela magreza, não apenas afeta a performance atlética, mas também coloca em risco a vida dessas mulheres. A conscientização sobre os riscos associados e a importância de buscar uma abordagem equilibrada para o treinamento e a nutrição é fundamental para garantir que os objetivos de condicionamento físico sejam alcançados sem sacrificar a saúde e o bem-estar geral.

Equilíbrio entre Saúde e Estética - Por que Buscar um Físico Saudável
Equilíbrio entre Saúde e Estética – Por que Buscar um Físico Saudável

Equilíbrio entre Saúde e Estética – Por que Buscar um Físico Saudável

É fundamental buscar um equilíbrio entre a estética corporal e a saúde. Muitas mulheres enfrentam pressão para atender a padrões irreais, mas é vital priorizar uma alimentação adequada e um planejamento de treino que promova a saúde física e mental. Isso significa que a busca por um corpo saudável deve ser sempre acompanhada de uma perspectiva holística, que leve em consideração tanto os aspectos físicos quanto os emocionais do bem-estar. Um físico saudável é aquele que permite desempenho ótimo e bem-estar, sem comprometer a saúde a longo prazo. Essa abordagem envolve práticas de autocuidado que vão além do treino intenso, incluindo a alimentação balanceada, o descanso adequado e uma mente saudável.

Ao equilibrar esses aspectos, mulheres podem alcançar resultados mais sustentáveis e satisfatórios, evitando a pressão pela magreza. Manter uma boa relação com o próprio corpo e valorizar cada pequena conquista no processo são essenciais para prevenir transtornos alimentares e evitar o esgotamento físico e mental. O ideal é que, em vez de perseguir padrões estéticos impossíveis, cada mulher busque entender o que é melhor para sua própria saúde e trabalhe para ser a melhor versão de si mesma, respeitando seus limites e celebrando seus avanços.

Além disso, um físico saudável deve ser aquele que proporciona energia para realizar atividades diárias com vigor e manter uma imunidade forte, algo que só é possível quando o corpo está bem nutrido e em equilíbrio. É importante entender que saúde e boa forma não são apenas sobre como o corpo aparenta, mas também sobre como ele funciona internamente.

Focar em melhorar a resistência cardiovascular, a força muscular e a flexibilidade contribuem para um estilo de vida mais ativo e pleno. Esse tipo de equilíbrio também promove melhor saúde mental, já que praticar atividades físicas com moderação e objetivos claros contribui para a liberação de endorfinas, melhorando o humor e reduzindo os níveis de estresse.

Portanto, o objetivo deve ser sempre a saúde integral, onde a estética é uma consequência natural do bem-estar físico e mental. Ao adotar uma mentalidade que priorize a nutrição adequada, o descanso e o prazer em se movimentar, as mulheres conseguem alcançar um estado de equilíbrio que beneficia todos os aspectos de suas vidas. Respeitar o próprio corpo, não ceder a pressões externas e buscar apoio de profissionais capacitados são passos importantes para construir um caminho saudável e duradouro.

O impulso pela magreza, amplamente promovido na cultura fitness e na mídia
O impulso pela magreza, amplamente promovido na cultura fitness e na mídia

Conclusão

O impulso pela magreza, amplamente promovido na cultura fitness e na mídia, apresenta riscos sérios para a saúde das mulheres. A busca excessiva por um corpo ideal muitas vezes resulta em comportamentos alimentares restritivos que levam à deficiência energética, impactando negativamente o desempenho atlético e causando problemas de saúde física e mental, como a Tríade da Atleta Feminina. Essa condição não apenas prejudica a saúde óssea e a função hormonal, mas também pode resultar em consequências de longo prazo, como osteoporose, infertilidade e problemas cardíacos.

Portanto, é essencial que mulheres busquem um equilíbrio entre saúde e estética, priorizando uma nutrição adequada e um treinamento que respeite os limites do corpo. Promover um estilo de vida saudável e sustentável é fundamental para garantir bem-estar e qualidade de vida, desafiando os padrões irreais e celebrando a individualidade em cada jornada fitness.

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Referências (Artigos Científicos)

  • Gibbs JC, Williams NI, Scheid JL, Toombs RJ, De Souza MJ. The association of a high drive for thinness with energy deficiency and severe menstrual disturbances: confirmation in a large population of exercising women. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2011 Aug;21(4):280-90.
  • Souza MJ, Hontscharuk R, Olmsted M, Kerr G, Williams NI. Apetite. 2007 maio;48(3):359-67. doi: 10.1016/j.appet.2006.10.009. Epub 20 de dezembro de 2006. Número de identificação pessoal: 17184880.
  • Scheid JL, Williams NI, West SL, VanHeest JL, De Souza MJ.Apetite. 2009 fev;52(1):184-92. doi: 10.1016/j.appet.2008.09.016. Epub 2008 set 25. Número de identificação pessoal: 18929607.
  • Gibbs JC, Williams NI, Mallinson RJ, Reed JL, Rickard AD, De Souza MJ. Med Sci Sports Exerc. 2013 set;45(9):1790-7. doi: 10.1249/MSS.0b013e3182910e11. Número de identificação pessoal: 23954993

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FAQ – Perguntas mais frequentes

O que significa deficiência energética?

Deficiência energética refere-se a uma condição em que a ingestão de calorias é insuficiente para atender às demandas energéticas do corpo. Isso pode resultar em uma variedade de problemas de saúde, incluindo perda de massa muscular, fadiga e comprometimento do sistema imunológico. A deficiência energética é particularmente preocupante em populações ativas, como atletas, que precisam de uma quantidade adequada de energia para manter seu desempenho e saúde.

Quanto à deficiência relativa de energia no esporte, podemos afirmar que?

A deficiência relativa de energia no esporte (RED-S) ocorre quando um atleta não consome calorias suficientes para suportar suas necessidades energéticas, levando a uma série de consequências negativas para a saúde e o desempenho. Isso pode incluir distúrbios hormonais, diminuição da densidade óssea e maior risco de lesões. RED-S não afeta apenas a performance física, mas também pode impactar o bem-estar psicológico e emocional do atleta.

O que são os REDs?

Os REDs, ou Distúrbios Relativos de Energia, são um conjunto de condições que resultam da insuficiência de energia disponível no corpo, especialmente em atletas. Essa condição abrange uma variedade de problemas de saúde, incluindo distúrbios alimentares, irregularidades menstruais e baixa densidade mineral óssea. O reconhecimento e o tratamento dos REDs são essenciais para garantir a saúde a longo prazo dos atletas e prevenir complicações graves.

O que são REDs nutrição?

Os REDs nutrição referem-se à falta de energia adequada e nutrientes essenciais necessários para o funcionamento otimizado do corpo, especialmente em atletas. Isso pode resultar não apenas de uma dieta inadequada, mas também de uma abordagem extrema em relação à alimentação e ao exercício. A nutrição adequada é crucial para prevenir os REDs, pois ajuda a manter a saúde geral e a performance atlética, promovendo uma recuperação eficiente e uma melhor qualidade de vida.

As informações fornecidas neste POST destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional Médico/Educador Físico ou tratamento de condições médicas específicas. Assim, as informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. Por fim, nunca desconsidere o conselho Médico/Educador Físico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nossos POSTS e mídias sociais.

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